A esta cidade onde a agitação da entrada a saída dos produtos, juntou-se um edifício austero, rude, que lê na alma das gentes o seu sentir de trabalho rigor, eficiência.
A secretária do chefe, a máquina de escrever, todas reunidas, as horas que passam lentas as que são e as que entram, as medições, os pesos, os tubos de ensaio, as balanças de precisão e as outras, os gostos estranhos, que se estranha e apreende, as arcas, as pastas, os dossiers, as censuras e as autorizações.
Tudo guardado na memória e no espaço, tudo disposto aos olhares sobre a Alfândega!
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